A CONSTRUÇÃO DO ENSINO SEMI-PRESENCIAL NA PRÁTICA DOCENTE ESCOLAR


A CONSTRUÇÃO DO ENSINO SEMI-PRESENCIAL NA PRÁTICA DOCENTE ESCOLAR



Crédito da imagem: cafeinanerd.com.br

Por: Marcos Tuler


           Em virtude do avanço tecnológico em que vivemos desde o fim do século passado torna-se necessário aproximar cada vez mais a educação da tecnologia. Tendo em vista a dificuldade de acesso às universidades quer pela distância de moradia longe das instituições que oferecem cursos superiores, quer pela dificuldade de alguns grupos conciliarem horários entre estudo e jornada de trabalho, identifica-se que a tecnologia tem muito a contribuir na facilitação ao acesso da informação. Ademais disso, hoje se verifica, a despeito de tantas outras vantagens, que a utilização da tecnologia do ensino a distância na sala de aula resulta em maior agilidade, maior conveniência e um aumento da flexibilidade nos processos educacionais.

         O mundo atual, monopolizado pelo avanço tecnológico, requer que nos preparemos para nos incorporarmos a uma nova cultura, que exige o domínio das aptidões tecnológicas. É a educação tecnológica, a ferramenta imprescindível que devemos obter para atuar cada vez mais versáteis na combinação e integração dos meios. Não resta dúvida, apesar de não ser um fim em si mesma, a tecnologia veio para ficar. Portanto, é necessário que haja uma conscientização de que ela é uma ferramenta relevante e deverá ser aproveitada da melhor maneira possível pelo professor, especialmente na área do ensino superior.

         Aliado às tecnologias da Internet e a um planejamento pedagógico bem estruturado, o ensino semipresencial facilita e dinamiza o processo ensino-aprendizagem. É claro que a tecnologia em sala de aula é apenas um meio. É a base estrutural de um projeto, mas outros aspectos fundamentais também estão envolvidos, tais como cultura, adaptação de conceitos, seleção dos conteúdos curriculares, planejamento pedagógico, infra-estrutura (equipamentos e pessoas), envolvimento do corpo docente e real necessidade dos alunos.
Integrar ensino presencial e não-presencial significa implementar técnicas e metodologias didáticas utilizando tecnologias específicas (não-presencial), porém aliadas aos tradicionais métodos didáticos do ensino presencial. Nada muda. Educação não é produto, mas processo. Todavia, tudo isso só será possível se mudanças fundamentais forem efetuadas nos currículos escolares e superiores de todos os níveis. Na presente era pós-industrial, onde a informação está, igualmente, a disposição de todos, tornar-se imprescindível a implementação de variadas linguagens didáticas.

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