8 DICAS PARA TORNAR SEU ENSINO DINÂMICO E PARTICIPATIVO NA EBD
COMO DEVE SER A METODOLOGIA NO ENSINO PARTICIPATIVO
Por: Marcos Tuler
1. Utilize a maior variedade possível de técnicas didáticas.
Lance mão das principais técnicas didáticas disponíveis para facilitar a aprendizagem e dinamizar suas aulas, tais como: debates, discussão em grupo, painéis, simpósios, dinâmicas de grupo, dramatização, estudo de casos etc.
2. Mantenha o
aluno em contato com a realidade.
A maioria dos professores da escola dominical utiliza-se da
preleção para ministrar suas aulas. Do início ao fim de cada trimestre, os
alunos ouvem explanações, informações, comentários, explicações, conselhos,
enunciados, definições, tudo transmitido oralmente por seus mestres.
– O aluno precisa ter contato direto com a realidade.
– O professor precisa mostrar aos alunos os elementos
relacionados às palavras a que se referem.
– Os alunos precisam visualizar os elementos essenciais
dos conceitos para entendê-los e assimilá-los.
– “Quanto mais separado da experiência for determinado
conteúdo, mais complicadas serão as mediações verbais.” (Rubem Alves)
– O que é imediatamente experimentado não precisa ser
ensinado nem repetido para ser memorizado.
– O professor não deve apenas narrar um fato para que se
chegue ao ouvidos, mas representá-lo graficamente para que se imprima na
imaginação por intermédio dos olhos.
3. Conceda-lhes a
palavra.
Deixe seus alunos expressarem-se livremente: opiniões,
problemas, necessidades, idéias, ideais, sugestões, lutas e vitórias, para que
percebam, por eles próprios, que são todos iguais e carecem da ajuda dos
professores.
Leve para a sala de aula todo tipo de assunto que estejam
dispostos a discutir. Mas, não aqueles demasiadamente complexos, complicados,
confusos, especulativos e que nada acrescente à temática da lição em estudo.
4. Permita-lhes
que participem ativamente do processo de ensino-aprendizagem.
Todo ensino deve ser dinâmico e toda aprendizagem não
pode deixar de ser ativa, pois ela se realiza somente pelo esforço pessoal do
aluno. O professor deve solicitar, quer no início, quer no decurso de qualquer
aula, a opinião, a colaboração, a iniciativa e o trabalho do próprio aluno.
5. Proponha-lhes
atividades extraclasses.
Visitas a museus, bibliotecas e outras instituições
culturais; excursões, aulas ao ar livre, projetos sociais etc.
6. Trabalhe com
projetos pedagógicos.
No trabalho com projetos, o próprio aluno constrói o conhecimento. O
professor apenas propõe situações de ensino baseadas nas descobertas
espontâneas e significativas dos alunos.
Com
o trabalho de projetos, aprender deixa de ser um simples ato de memorização e
ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos.
Aprende-se
participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos,
escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só
pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas,
pelos problemas criados, pela ação desencadeada.
7. Planeje a
utilização de recursos didáticos.
Use e abuse dos auxílios didáticos visuais e audiovisuais
e das ilustrações, tais como: desenhos, gravuras, pinturas, fotografias,
figuras significativas, recortes de revistas, jornais e livros, cartazes,
gráficos, infográficos, mapas, organogramas, materiais tridimensionais
(objetos, maquetas, simulacros, dioramas, modelos...), filmes bíblicos, slides,
transparências, quadro-de-giz etc.
a) Selecione e
analise os recursos que serão utilizados em cada aula. Tenha sempre em
vista os objetivos a serem atingidos, considerando que nenhum recurso pode ser
utilizado sem o estudo cuidadoso do momento adequado de sua aplicação.
Questione: O recurso que pretendo usar é eficiente?
Contribui para atingir o objetivo visado? O que ficará na mente do meu aluno? O
objeto? A imagem? A mensagem?
b) Estabeleça uma
ordem de prioridade e relacionamento entre os recursos.
Evite que eles se transformem em um mero mostruário,
desvinculados dos objetivos reais da aprendizagem.
c) Aproveite todas
as possibilidades didáticas dos recursos, apresentando-os de maneira clara,
simples e acessível.
Propicie ao aluno, através dos recursos, condições para
que desenvolva sua capacidade de compreensão, interpretação e aplicação,
evitando assim, símbolos confusos.
8. Avalie seus
alunos e sua prática docente.
“A eficiência de nosso ensino não se avalia com base
naquilo que o professor faz, mas no que o aluno faz, em decorrência de nossa
prática didática.” (Howard Hendricks)
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